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Tarifaço de Trump entra em vigor e aprofunda crise na relação entre Brasil e EUA

Tarifaço de Trump entra em vigor e aprofunda crise na relação entre Brasil e EUA
06.08.2025 07h20  /  Postado por: Reportagem

As tarifas impostas sobre os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos começam a valer nesta quarta-feira (6). A medida comercial, desde seu anúncio, foi atravessada também por componentes políticos, com o presidente Donald Trump citando uma “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro na carta de comunicação. Ao mesmo tempo, o governo norte-americano aplicou sanções diretas a Alexandre de Moraes e outros ministros do STF. Com isso, a entrada em vigor do tarifaço ocorre em um dos momentos mais delicados das relações bilaterais entre Brasil e EUA em toda a história.

As taxas extras de importação foram anunciadas por Donald Trump em 9 de julho, com previsão inicial de entrarem em vigor no dia 1º de agosto. O decreto que oficializa a medida foi assinado em 30 de julho, prevendo a validade a partir desta quarta.

A tarifa de importação sobre os produtos brasileiros foi elevada de 10% para 50%. Na prática, isso significa que os importadores norte-americanos que desejarem comprar produtos do Brasil terão que pagar 50% do valor do item como imposto no momento em que o item ingressar no território dos EUA.

— O importador acaba arcando com esse valor inicialmente, e depois tenta repassar ao consumidor final no preço do produto para não ficar com o prejuízo. O problema dessa elevada tarifa de importação, para o Brasil, é que a disparidade impacta drasticamente a competitividade dos produtos brasileiros, e os importadores norte-americanos deverão buscar outros mercados, quando possível, para não ter um custo tão alto — afirma José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

— A indústria gaúcha é uma das mais afetadas pelo impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos. O diálogo deve prevalecer por parte do governo brasileiro, sem retaliações. Em paralelo, medidas emergenciais para preservar os empregos e garantir a sobrevivência das empresas exportadoras são urgentes e devem ser prioridade das autoridades — defende o presidente da Fiergs, Claudio Bier.

*zeo hora

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