Produção industrial gaúcha aumenta em junho, aponta IBGE

A produção industrial subiu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em junho na comparação com maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10). No País, houve crescimento de 1,1%.
Os avanços mais intensos ocorreram no Rio de Janeiro (5,7%), Santa Catarina (5,4%), Pará (4,9%), Rio Grande do Sul (4,6%) e Paraná (3,5%). Ceará (2%), São Paulo (1,5%), Goiás (1,4%) e Pernambuco (1,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em junho.
Espírito Santo (-9,8%) apontou o resultado negativo mais acentuado nesse mês e eliminou o crescimento de 5,6% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Bahia (-1%), região Nordeste (-0,3%) e Amazonas (-0,3%), enquanto Minas Gerais (0,0%) repetiu o patamar registrado em maio.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em junho de 2016 frente ao nível do mês anterior, após crescer 0,8% em maio, quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais mostraram taxas positivas. Os avanços mais acentuados ocorreram em Pernambuco (3,0%), Rio de Janeiro (2,5%), Rio Grande do Sul (1,9%), Santa Catarina (1,2%), Pará (1%) e São Paulo (0,8%). Espírito Santo (-2,1%) e Bahia (-1,4%) registraram as principais quedas.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 6% em junho de 2016, com 11 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. O recuo mais intenso foi registrado por Espírito Santo (-27,9%). Amazonas (-8,5%), Pernambuco (-7,5%), Bahia (-6,7%) e Paraná (-6,2%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-6%).
Minas Gerais (-5,7%), Goiás (-4,5%), Ceará (-3,1%), São Paulo (-3,1%), Região Nordeste (-2,9%) e Rio de Janeiro (-2,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Pará (14,7%) e Mato Grosso (12,2%) assinalaram os avanços mais elevados. Rio Grande do Sul (3,3%) e Santa Catarina (0,6%) também tiveram crescimento.