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Polícia

Polícia realiza seis prisões por estupro de crianças nas últimas duas semanas em Arroio do Tigre e Sobradinho

Polícia realiza seis prisões por estupro de crianças nas últimas duas semanas em Arroio do Tigre e Sobradinho
30.11.2022 10h38  /  Postado por: Redação

Nos últimos quinze dias, a Polícia Civil de Arroio do Tigre e Sobradinho realizou a prisão de seis pessoas, por estupro de vulnerável, nos dois municípios. Em entrevista à Geração na manhã desta quarta-feira, 30, a Delegada Graciela Foresti Chagas, disse que uma prisão leva á outra, já que quando um abusador é preso, outros casos aparecem, por motivação das vítimas em busca de socorro, ou de pessoas que tem conhecimento de tais fatos. Mas a Delegada reforça que, chama a atenção, a omissão das pessoas que convivem nesses ciclos de violência com as crianças abusadas. Ela lembra que em um dos casos, em Arroio do Tigre, a mãe de duas meninas foi presa junto com o estuprador, por permitir os atos, que inclusive levaram a menina tentar suícido. Graciela reforça que quem é conivente, recebe a mesma sanção penal que o estuprador.

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Graciela Foresti Chagas conta que o perfil do abusador de crianças é de uma pessoa que raramente tem antecedentes policiais. Ela classifica esse tipo de criminoso como “covarde”, já que as ações dele são contra pessoas que não conseguem oferecer resistência. A Delegada lembra de um caso no interior de Sobradinho, em que um padrasto abusava das enteadas de 06 e 09 anos e ainda não permitia que elas participassem das refeições, deixando-as passar fome.

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A Delegada Graciela Foresti Chagas também relata que existem casos em que quando a vítima consegue pedir socorro e a Polícia inicia uma investigação, as crianças são induzidas por familiares e pessoas conhecidas, a retirarem a denúncia, com promessas de privilégios, presentes e até dinheiro.

Quando a Polícia consegue finalizar o inquérito e provar que houve os abusos e que existe falta de segurança para as vítimas, elas são colocadas fora do ambiente familiar e começam viver em instituições mantidas pelo Estado, com acompanhamento de psicólogo semanalmente. Em outros casos elas são acolhidas por outros familiares, também com acompanhamento psicológico.

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