Cruz Alta tem nove casos de mormo e deixa região e Estado em alerta

O mormo é uma doença infecciosa que não tem tratamento e pode atingir eqüinos e humanos. Quando infectado, o cavalo precisa ser sacrificado e cremado. Após o estado ficar em alerta com o primeiro caso, que aconteceu em Rolante no mês de junho, voltam as preocupações após a descoberta de 9 animais infectados no mês de novembroem Cruz Alta, noroeste gaúcho. Nossa reportagem fez contato com a Médica Veterinária Caroline Flores Zielinski, Fiscal Estadual da Regional de Cruz Alta. Ela inicia sua fala ressaltando que um dos proprietários entrou com liminar para não permitir o sacrifício de seus animais, que estãoem isolamento. Questionadasobre como a situação chegou ao município, já que a doença foi identificada longe inicialmente.
São nove animais diagnosticados com a doençaem Cruz Alta, destes, dois foram sacrificados e os outros sete estão com liminar, que não permite o sacrifício.Em Boa Vistado Cadeado, uma égua teve resultado positivo em setembro para a enfermidade, e também foi sacrificada. As duas propriedades cruzaltenses estão interditadas até desinfecção. Sobre a doença, Caroline Zielinski, Fiscal Estadual e Médica Veterinária, explica os sinais clínicos, deixando orientações aos criadores.