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Política

Tudo o que os partidos precisam definir até as convenções

Tudo o que os partidos precisam definir até as convenções
Como a vaga de vice é moeda de troca, só se preenche quando não há mais esperança de atrair aliados de peso - Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
05.07.2022 13h49  /  Postado por: Redação

A um mês do prazo derradeiro para a realização das convenções, que vão de 20 de julho a 5 de agosto, o tabuleiro eleitoral no Rio Grande do Sul é considerado “uma peneira de tantos furos”. A demora na definição das alianças faz com que apenas uma chapa esteja 100% completa. É a de Luis Carlos Heinze (PP), que tem Tanise Sabino (PTB) como vice e Nádia Gerhard (PP) como candidata ao Senado.

Como a vaga de vice é moeda de troca na atração dos parceiros, só se preenche quando não há mais esperança de atrair aliados de peso. Eduardo Leite (PSDB) negocia com o MDB e o União Brasil. Como a tendência é o MDB ter candidato próprio, a vaga de vice ficaria com o UB, mas na hipótese de os dois aceitarem, os partidos teriam de decidir quem tem o melhor nome a oferecer. Leite também não tem ainda candidato ao Senado.

A preferência é por Ana Amélia Lemos (PSD), que foi convidada pelo MDB e “balançou” diante da oferta de estrutura no Interior, uma das deficiências do partido dela.

Ana Amélia tem outro motivo para preferir a aliança com o MDB, apesar da afinidade com Leite e de ter sido secretária no governo dele: se Gabriel Souza for candidato e ficar sozinho, o ex-governador José Ivo Sartori poderia disputa o Senado como forma de reforçar a chapa e ela seria a grande prejudicada. O MDB também não tem vice definido nem cogitado.

O deputado Onyx Lorenzoni (PL) terá o general Hamilton Mourão (Republicanos) como candidato ao Senado, mas a vaga de vice está em aberto. Nos bastidores, especula-se que estaria sendo guardada para o PP, contando com a desistência de Heinze, mas Onyx diz que não trabalha com essa hipótese e não se importa de o presidente Jair Bolsonaro ter dois palanques no Estado.

Na esquerda, repete-se a indefinição. O PT lançou Edegar Pretto para o Piratini e gostaria de ter Beto Albuquerque (PSB) como vice ou candidato ao Senado, já que Manuela D’Ávila desistiu de concorrer. Beto diz que só será candidato a governador, mas não tem nem vice nem parceria para o Senado. Seu sonho de consumo é ter Vieira da Cunha (PDT) como vice e Ana Amélia no Senado, mas as conversas até aqui não evoluíram.

Vieira também conversa com Ana Amélia e Beto, mas o que o PDT mais quer é um palanque para Ciro Gomes no Rio Grande do Sul. Beto admitiu apoiar Ciro, mas o PSB integra a chapa de Lula com Geraldo Alckmin de vice.

Roberto Argenta (PSC) conversa com todos, mas até aqui só tem fechado o apoio do Solidariedade e está com as duas vagas em aberto — de vice e de senador.

Nem o Novo, que não depende de coligações, está com a chapa fechada. Ricardo Jobim concorre a governador, mas falta definir o vice, o que deve ocorrer nos próximos dias. O partido decidiu que não vai disputar o Senado.

O PSOL vai com Pedro Ruas ao Piratini e Roberto Robaina ao Senado, mas ainda não escolheu o vice. O vereador Matheus Gomes propôs a discussão de uma possível aliança com o PT, em nome da unidade da esquerda, mas a proposta foi rechaçada pela executiva estadual. Agora o PSOL deve encaminhar uma contraposta ao PT com a oferta da vaga de vice ou senador e a manutenção de Ruas na cabeça de chapa.

Podemos, que não tem candidato a governador, procura abrigo para o senador Lasier Martins disputar a reeleição.

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