Testemunhas confirmam versão do clube no caso de mortes após explosão de fogos
As últimas testemunhas que precisavam ser ouvidas para a conclusão do inquérito da morte de duas pessoas em um acidente com fogos de artifício em Tupanciretã prestaram depoimento nesta terça-feira. As informações são do Diário de Santa Maria.
– Os depoimentos foram ao encontro do que disse o proprietário e o filho dele – diz o delegado Adriano de Rossi, titular da delegacia de polícia em Tupanciretã e responsável pela investigação.
Ocorria uma festa familiar de Réveillon, com cerca de 40 pessoas, na Associação dos Funcionários da Cocevvil Comércio de Cereais (Afuco).
Na segunda-feira, eles disseram em depoimento à Polícia Civil que, após um dos fogos ter falhado por volta da meia-noite do dia 1º de janeiro, o filho do proprietário, o funcionário da cerealista da qual ele também é proprietário, Marcelo Almeida Barcellos, 35 anos, e Gilvan Silva, 36, marido de uma funcionária da cerealista, foram até o local onde estavam instalados para checar o que havia acontecido.
– A primeira vítima teria colocado fogo em um pavio e colocado dentro do tubo onde estava o morteiro, mas ele apagou por causa do vento. A segunda vítima teria feito uma proteção com as mãos, na boca do tubo, para evitar que a chama apagasse. O filho do dono teria se afastado. Depois, o fogo de artifício explodiu – conta o delegado.
Barcellos foi atingido no rosto e morreu na hora. Silva sofreu queimaduras e morreu na noite de domingo no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). O filho do dono sofreu ferimentos leves.