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TCE suspende processo contra deputado Gilmar Sossella

 O pleno do Tribunal de Contas do Estado decidiu suspender o pedido de inspeção especial na Assembleia Legislativa, referente à gestão do deputado Gilmar Sossella, do PDT. O expediente foi aberto pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas.
Geraldo da Camino quer detalhes dos fatos que resultaram na cassação do mandato de Sossella pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2015. O parlamentar retomou o mandato através de liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Com a concordância do MPC, os conselheiros decidiram esperar o julgamento do mérito do recurso pelo TSE.
Acusação
Em 2014, o então presidente da Assembleia, deputado Gilmar Sossella, e outras sete pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha, concussão (exigir para si em razão da função vantagem indevida) e por outros três crimes tipificados no Código Eleitoral, entre eles, coação. Os indiciamentos foram resultado do inquérito da Polícia Federal, remetido posteriormente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Depois, o parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público por abuso de poder.
O esquema foi revelado em reportagem da Rádio Gaúcha. O gabinete da presidência da Assembleia era usado para pressionar servidores a dar parte dos salários, pagos com dinheiro dos contribuintes, para a campanha do deputado. Diretores e coordenadores, servidores concursados da Casa, detentores de funções gratificadas, foram pressionados a comprar convites no valor de R$ 2,5 mil cada para um churrasco de arrecadação de campanha.
Além disso, o gabinete da presidência recrutou estagiários para engrossar as fileiras de cabos eleitorais com a missão de conquistar votos para a reeleição do parlamentar e apresentar listas com os nomes dos eleitores.
O deputado sempre negou as acusações.
 
Da Rádio Gaúcha

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