Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024
Telefone: (55) 3327 1071
Whatsapp: 55 3327 1071
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo nublado
19°
17°
18°C
Salto do Jacuí/RS
Tempo nublado
Tempo nublado
19°
17°
18°C
Arroio do Tigre
Tempo nublado
No ar: A Voz do Brasil
Ao Vivo: A Voz do Brasil
Saúde

Sem pequenos hospitais, RS perderá 1.618 leitos pelo SUS, diz Simers

Sem pequenos hospitais, RS perderá 1.618 leitos pelo SUS, diz Simers
07.06.2018 09h54  /  Postado por: Redação

Se o governo do Estado mantiver o decreto que transforma os Hospitais de Pequeno Porte (HPPs) – com menos de 30 leitos cada – em Pronto Atendimento de Urgência (Padu), o Rio Grande do Sul perderá imediatamente 1.681 leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). O que representa mais de 7% da oferta atual do sistema público, que é de 22,9 mil vagas.

Além disso, segundo o Simers, entre 2015 e 2018, o Estado fechou 981 leitos e com o encerramento dos HPPs, já que o pronto atendimento não tem leito – o número quase triplicará, chegando a 2,6 mil.

Para tentar reverter o decreto, o Simers, a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) e a Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) entregam, nesta quinta-feira, ao governo do RS, um documento que pede a anulação do decreto 064/2018. O ato será na sede da Famurs, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre.

“O governo acha mais fácil fechar os pequenos hospitais e investir nos de médio e grande porte. O problema é que quando o paciente precisa de leito, ele não consegue nas cidades onde estão os estabelecimentos maiores”, adverte o presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes. “Esta medida (passando o HPP a pronto atendimento) vai aumentar ainda mais a remoção de pacientes, uma conta paga pelo município, que podia estar investindo na saúde local”, acrescenta o dirigente.

As entidades defendem ainda a valorização dos pequenos hospitais, para que possam realizar procedimentos de pequena e média complexidade. Dessa forma, os pacientes não precisariam se deslocar para outras cidades. Dados da Famurs apontam que 1,5 milhão de pacientes foram removidos de suas cidades, entre junho de 2016 e julho de 2017, em busca de assistência em outras localidades. Além disso, quase 300 mil pessoas aguardam por exames em 235 municípios.As informações são do Correio do Povo.

 

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.