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Agricultura

Rio Grande do Sul é o maior produtor de oliveiras do país

19.03.2018 15h15  /  Postado por: Elion Silva

A produção de oliveiras no Rio Grande do Sul é líder nacional segundo a Secretaria da Agricultura do RS. A safra atual deve produzir cerca de 70 mil litros de azeite de oliva no estado, esse número é 15 mil litros a mais que o produzido em 2017. A área cultivada de oliveiras aumentou neste ano cerca de 30%, chegando a aproximadamente 3.464 hectares em todo o estado. As informações são do G1.

Para o assistente técnico da Emater, Edison Dorneles, esse crescimento acompanha o cuidado com a escolha do solo correto para o plantio, pois a raiz da oliveira não suporta a umidade, além de, uma boa adubação. Ele diz ainda que igualmente importante é o plantio de mais de uma variedade do fruto.

Para continuar ampliando a produção, os agricultores investem em tecnologia de outros países. Esse é o caso de Fernando Schwanke, dono de uma propriedade com sete hectares de oliveiras que fica no limite das cidades de Pântano Grande e Encruzilhada do Sul.

Mesmo com um pomar jovem, de apenas seis anos, Fernando é otimista em relação ao cultivo: as 2500 árvores da propriedade devem produzir em torno de 300 litros de azeite nesta safra. Para ele, as máquinas que ajudam na colheita são o principal cuidado para manter o trabalho possível.

“A ideia é ampliar, mas com a tecnologia dominada. Obviamente, toda essa tecnologia que vem vindo dos países produtores vão tornar essa atividade muito mais viável do que ela é hoje. Principalmente as máquinas de colheita, pois esta etapa é o grande desafio dessa cultura e do próprio processamento. A colheita ainda tem um aspecto artesanal muito forte, mas aos poucos, toda essa cadeia produtiva está se especializando.”, explica.

Rafael Marchetti, dono de uma das 20 marcas de azeite de oliva do estado e de uma propriedade com 280 hectares de oliveiras, também mantêm o cuidado na hora de extrair as azeitonas.

Pois, depois de colhidas, elas são imediatamente levadas para indústria. O processo de extração do azeite precisa ser feito o mais rápido possível para que as características da fruta sejam conservadas. Ele espera produzir 10 mil litros de azeite.

Em 2017 a empresa de Rafael havia feito 15 mil litros, apesar da redução, ele acredita que a qualidade da azeitona também é importante. “Podemos ver que as frutas estão perfeitas, nenhuma marca de doença relacionada a algum fungo, ou alguma bactéria. O mais importante de todo o processo está aqui no campo. Não adianta chegar lá na indústria com uma fruta ruim.”, ressalta.

A estratégia da empresa de azeite de oliva é manter áreas de plantio em mais de uma cidade, pois desta forma consegue amenizar os problemas com o clima.

Uma das cidades escolhidas é a de São Sepé. Lá o inverno não foi muito frio, e com isso, a qualidade das azeitonas destes 90 hectares de plantação não foi comprometida.

Rafael afirma que desta forma a produção do azeite não têm uma decaída. “Com isso, por menor que seja a colheita, nós conseguimos manter o produto no mercado. O que é mais importante quando a gente trabalha com azeite de oliva fresco”, ressalta.

Foto: Reprodução/RBS TV

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