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Primeiro presídio do RS construído com verba da comunidade é aberto

Primeiro presídio do RS construído com verba da comunidade é aberto
10.01.2017 10h02  /  Postado por: upside

      A casa prisional que a comunidade construiu em Lajeado, no Vale do Taquari, abriu as portas nesta segunda-feira (9), sete meses depois de pronta e 40 dias após inaugurada pelo governo do Estado. Vindas de Guaíba e Encantado, as sete primeiras detentas chegaram pela manhã, todas já condenadas por crimes como tráfico de drogas, roubo e latrocínio. As informações são de Zero Hora.
O presídio tem capacidade para abrigar 84 mulheres e foi erguido com cerca de R$ 800 mil doados pela população, prefeitura e Poder Judiciário, em ação pioneira no Estado.
Agora, passa ser de responsabilidade da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), que disponibilizou dois agentes plantonistas para trabalhar diariamente. Outras duas presas devem chegar ao longo da semana e as demais conforme a demanda.
“Essa casa prisional é a prova de que a parceria deu certo. É um projeto a ser copiado e desenvolvido em outros municípios”, disse o diretor do Departamento de Execução Penal da Susepe, Fabrício Ragagnin, ao garantir que o prédio novo não irá se degradar por falta de recursos:
“Não vai ficar sucateado. A Susepe agora assume o presídio e continua contando com a parceria da comunidade e do Judiciário”, complementou.
Conforme a Susepe, o Estado gasta, em média, R$ 2 mil por mês com cada preso. Na contramão do senso comum, a comunidade lajeadense lutou para ter um presídio na cidade e até depositou dinheiro por meio de conta corrente para que a casa prisional fosse construída.
O interesse tem explicação alicerçada na experiência vivida com o presídio masculino, que funciona no mesmo terreno. Por meio de permutas, o município precisava mandar as presas condenadas para cadeias de mulheres de cidades vizinhas.
“Como parte do acordo, recebíamos, em troca, os presos mais perigosos. E aí tínhamos uma escola do crime dentro de uma cidadezinha pacata como Lajeado. Então, não é que queríamos um presídio feminino, mas era uma necessidade”, explicou Léo Katz, diretor de Obras da Associação Lajeadense Pró-Segurança Publica (Alsepro) e do Conselho da Comunidade Carcerária, entidades responsáveis, junto com o Poder Judiciário, por angariar recursos financeiros.
ZERO HORA

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