O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Edson Brum (PMDB) convocou coletiva de imprensa nesta segunda-feira (08/06) para falar a respeito da acusação de prática de extorção do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) nos salários de servidores de seu gabinete. A acusação foi feita por ex-chefe de gabinete do deputado que foi veiculada em reportagem do programa Fantástico da Tv Globo. O presidente Edson Brum disse que inicialmente a Assembleia prestará qualquer informação aos órgãos públicos investigativos e que a denúncia será encaminhada à comissão de ética da Assembleia.
A denúncia veiculada em reportagem de TV, contra o deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) é de que ele ficava com parte do salário de funcionários de seu gabinete. Além desta prática, a reportagem denuncia manobra ilícita de adulteração da kilometragem do automóvel do gabinete do deputado afim de aumentar o valor de ressarcimento pago pela Assembleia. Sobre o controle de gastos com o combustível, o presidente do Parlamento gaúcho, deputado Edson Brum disse que vai solicitar à ouvidoria da instituição um levantamento sobre os controles internos de gastos com os automóveis. Edson Brum ressalta que cada deputado é responsável pela gestão do custeio de seu gabinete e que a cota quadrimestral é de 32 mil kilômetros para cada deputado.
A denúncia contra o deputado Diógenes Basegio teve início em maio do ano passado cujo processo investigativo feito pelo Tribunal de Contas do Estado estava em caráter sigiloso. O presidente da Assembleia, Edson Brum, explica que não poderia iniciar avaliação na comissão de ética porque não havia formalização da denúncia. Sua opinião é que havendo comprovação de desvio de conduta, há precedente para a cassação.
O deputado Diógenes Basegio (PDT) se defendeu das acusações em entrevista coletiva realizada na sede municipal do partido na cidade de Passo Fundo nesta segunda-feira (08/06). Ele disse que está sendo alvo de falsas denúncias cujo único objetivo é manchar sua reputação. O deputado disse que o dinheiro mostrado na reportagem lhe pertencia e não era fruto da extorção de salário de seus funcionários.