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Polícia Civil conclui inquérito sem encontrar corpos de família desaparecida no Norte gaúcho

Polícia Civil conclui inquérito sem encontrar corpos de família desaparecida no Norte gaúcho
22.06.2017 16h19  /  Postado por: upside

       O inquérito que apura o desaparecimento de uma família de Carazinho, no Norte do Estado, chega ao fim nesta quinta-feira (22) sem a localização das vítimas. A Polícia Civil tem certeza de que Roberto Terres, 46 anos, a esposa dele, Márcia Cristina Johan, 50 anos, e a filha do casal, Maria Elizabete Johan, foram assassinados – mas todas as buscas não tiveram resultado. As informações são da Rádio Gaúcha.Os corpos já foram procurados no Rio Jacuí, em açudes, poços artesianos e até em escavações feitas em um chiqueiro no terreno onde o suposto assassino morava.O delegado Edinei Albarello ainda desconfia que os corpos tenham sido enterrados em algum local próximo da casa onde o principal suspeito do crime, preso durante a investigação, mora. Porém, o delegado vai esperar por denúncias para retomar as buscas. O suspeito, Flávio Diefenthaler Martins, de 47 anos, também foi indiciado hoje. Ele foi preso com um revólver calibre 22 – arma com projéteis idênticos às marcas encontradas em árvores no pátio da casa dele.Martins foi indiciado por três homicídios dolosos, três ocultações de cadáver e também por tentativa de homicídio contra o vizinho que estava junto com a família, e que conseguiu fugir da emboscada correndo para um matagal. As provas mais fortes obtidas pela polícia são as análises do Instituto Geral de Perícias (IGP) feitas no carro de Martins, que foi encontrado a 2 km da residência. De acordo com o delegado, um laudo preliminar com o uso de luminol – substância química que reage ao encostar em sangue – mostra que há marcas de sangue nos bancos, ao lado das portas e no volante.A suspeita é que o homem tenha colocado os corpos no veículo para escondê-los em outro local. No entanto, ainda falta o exame de DNA para confirmar que é o sangue das vítimas. Ainda intriga a investigação saber quem ajudou o suspeito a cometer os assassinatos. Conforme o delegado Albarello, seria impossível realizar um crime sofisticado sem a ajuda de ninguém. – Está bem estranho tudo isso. Não tenho dúvida que ele (suspeito) teve ajuda, mas ele não fala nada. Se manteve quieto no interrogatório e diz que só falará em juízo – comenta o delegado. O motivo para o crime, segundo a polícia, é uma suposta dívida que o preso tinha com Terres. A viagem, de Carazinho para Colorado, onde tudo ocorreu, foi acertada para que o valor fosse quitado – mãe, filha e vizinho, no entanto, foram juntos porque o motivo seria a negociação de um carro. – Não conseguimos identificar o valor exato, mas sabemos que o tráfico de drogas é o motivo – comenta Albarello.
 
Mais um crime para investigarDurante a investigação, um outro crime surgiu para o delegado investigar: a casa de Martins pegou fogo um dia após a prisão dele. Para a Polícia Civil, é quase certo que foi um ato criminoso, mas não se sabe ainda o autor. Relembre o casoNo dia 24 de maio, a família saiu de Carazinho para supostamente comprar um carro em Colorado, distante cerca de 45 quilômetros. Pai, mãe e filha viajaram com um vizinho, que retornaria dirigindo um dos veículos. No local marcado, homens armados atacaram o carro da família, enquanto o vizinho conseguiu fugir. O automóvel da família foi encontrado incendiado no município de Mormaço, próximo do local. Desde então, a polícia está mobilizada nas buscas aos corpos. Inicialmente, a polícia desconfiou do vizinho que havia viajado com a família. Ele avisou a polícia somente no dia seguinte à emboscada, informando que no momento que chegaram no local marcado para a venda de um carro a família foi atacada a tiros. No entanto, os agentes consideram a versão dele plausível.

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