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Os cinemas de Nova York reabrem após um ano fechados por causa da pandemia

07.03.2021 10h05  /  Postado por: Reportagem

Os cinemas de Nova York retomaram as operações na última sexta (5) pela primeira vez desde 17 de março de 2020, quando as autoridades decretaram seu fechamento em decorrência do coronavírus, que começava a devastar a cidade.

A nova-iorquina Cindy B. foi uma das primeiras a chegar ao teatro AMC Empire 25, na Times Square. “Estou tão animada por estar de volta. Não estou trabalhando, então preciso de algo para fazer!”, declarou A mulher de 60 anos, antes de comprar um ingresso para ver “Raya e o Último Dragão”.

O governador Andrew Cuomo anunciou no mês passado que os cinemas poderiam operar com 25% da capacidade – ou no máximo 50 pessoas por sala – a partir dessa 5 de março. Ansiosa, Cindy chegou ao cinema às 10h, 30 minutos antes de as portas se abrirem e uma hora inteira antes do início do filme.

“Sou fã de cinema. Eu ia ao cinema uma vez por semana, então no ano passado quase enlouqueci”, admitiu a mulher que não quis revelar seu sobrenome. Não havia, porém, motivos para tanta pressa, já que a sala, normalmente lotada de turistas, estava quase vazia.

“Achei que haveria uma longa fila. Mas acho que muitas pessoas já começaram a trabalhar”, disse Cindy. O uso de máscara e o distanciamento social são obrigatórios nos cinemas. A AMC instalou filtros de ar especiais e higieniza cada sala entre as sessões.

Cindy garantiu não ter medo de pegar o vírus. “Tenho duas máscaras. Tenho lenços desinfetantes, tenho álcool em gel para as mãos. Tenho tudo!”, afirmou. Roy Evans foi outro cinéfilo que esperou do lado de fora nesta manhã fria nova-iorquina pela abertura das portas do AMC Empire 25, desesperado para poder voltar a assistir a um filme na tela grande.

“Passei o último ano deitado no sofá, em casa, assistindo televisão”, disse o homem de 68 anos. “É bom levantar da poltrona e ir a um cinema de verdade”, acrescentou Evans, que estava prestes a ver “Judas e o Messias Negro”.

Queda

A contínua queda no número de casos de coronavírus nos Estados Unidos tem aliviado o sistema de saúde americano. Na sexta (5), o número de pessoas internadas para o tratamento da doença no país caiu a 42.541, o menor nível desde 25 de outubro, de acordo com dados do Covid Track Project. A queda coincide com a aceleração do programa de vacinação americano.

No auge da crise, os hospitais chegaram a ter mais de 130 mil pacientes infectados com o vírus. Levantamento da universidade Johns Hopkins contabilizou 62 mil novos diagnósticos de covid-19 nos EUA na sexta, um recuo de 8% em relação à quinta-feira (4). O volume de mortes, por sua vez, subiu de 1,9 mil para 2,4 mil, segundo a instituição. Ao todo, mais de 28,5 milhões de pessoas contraíram o vírus no país, com 520 mil óbitos.

Na Alemanha, o chefe de gabinete da chanceler Angela Merkel, Helge Braun, afirmou que está “muito cético” de que será possível reabrir a economia totalmente até a Páscoa, em 4 de abril, mas disse que espera um relaxamento maior das medidas restritivas a partir de maio. Nesse sábado (6), o Instituto Robert Koch informou que o número de contaminações avançou 9,5 mil, a 2.492.079, com 300 novas mortes, a 71.804. Nos últimos dias, a Europa voltou a registrar alta na incidência de covid-19, em meio à disseminação de variantes mais contagiosas do vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o continente reportou 1 milhão de casos esta semana – aumento de 9% em relação à semana anterior.

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