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Operação contra a pedofilia prendeu suspeitos no Rio Grande do Sul

      A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (20), uma operação para combater a pedofilia em 24 Estados – entre eles o Rio Grande do Sul – e no Distrito Federal. A ação ocorre em parceia com a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública). Mais de 90 pessoas foram presas em flagrante, segundo o Ministério da Justiça.
A Operação Luz da Infância conta com a participação de 1,1 mil policiais. Os suspeitos foram detidos em flagrante com material pornográfico infantil em quatro Estados e no Distrito Federal.
No Rio Grande do Sul, nove homens foram presos em flagrante. Também foram apreendidos celulares, computadores e armas. As prisões dos pedófilos ocorreram em São Leopoldo, Santa Maria, Alvorada, Novo Hamburgo, Viamão, Lagoa Vermelha e Itaqui.
Segundo a Polícia Civil, o nome Luz na Infância foi escolhido porque a internet facilita a pedofilia e, via de regra, “os criminosos atuam nas sombras, nos ‘guetos’ da rede mundial de computadores. Luz significa propiciar a essas crianças e adolescentes vítimas o resgate da sua dignidade bem como retirar da obscuridade esses criminosos”.
Os alvos da operação foram identificados por meio de um trabalho de cooperação entre a Diretoria de Inteligência da Senasp e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Adidância da Polícia de Imigração e Alfandega em Brasília. A investigação durou seis meses e foi coordenada pela Diretoria de Inteligência.
O conteúdo dos computadores está sendo analisado e, caso se confirme, a presença de imagens alusivas a menores de idade em situação de pornografia, os donos dos aparelhos serão autuados em flagrante pelo artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente” com pena de reclusão de três a seis anos anos e multa. As informações são do jornal O Sul.

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