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Nova proposta de alta do ICMS será recebida de forma diferente na Assembleia, avaliam deputados

Nova proposta de alta do ICMS será recebida de forma diferente na Assembleia, avaliam deputados
Foto: Fabiano do Amaral.
29.03.2024 09h50  /  Postado por: Reportagem

O governador Eduardo Leite anunciou nesta quinta-feira (28) o adiamento em 30 dias da entrada em vigor dos decretos com cortes de benefícios fiscais. A medida, que visa aumentar a arrecadação do Estado, começaria a valer na próxima segunda-feira (1º).

Com o anúncio, Leite sinaliza que o governo aceitou discutir a proposta apresentada por um grupo de empresários na quarta-feira (27), de elevar a alíquota básica do ICMS de 17% para 19%, em vez de cortar os benefícios. O governo estadual deve usar as próximas semanas para construir a proposta de aumento do imposto conversando com aliados e testando a viabilidade política da iniciativa na Assembleia — o que não conseguiu em dezembro, quando projetou aumento da alíquota do ICMS para 19,5%.

O “plano A” de Eduardo Leite não encontrou ambiente político favorável para aprovação na Assembleia Legislativa em dezembro. Agora, esse cenário pode ser diferente, acreditam alguns parlamentares.

— Este adiamento foi uma medida sensata do governo, pois gera mais tempo para fazermos uma análise mais profunda da situação. A nova proposta de aumento da alíquota do ICMS, agora com apoio de 24 entidades, é algo muito significativo. Ainda é cedo para fazer qualquer projeção, e não diria que a proposta será vista com bons olhos, mas certamente com olhos diferentes do que foi em dezembro, justamente por causa desse apoio — afirma o deputado Edivilson Brum, líder da bancada do MDB na Assembleia.

Apesar de ser contrário “a qualquer aumento de imposto por princípio”, o deputado Guilherme Pasin, líder da bancada do Progressistas, também entende que o ambiente político pode ter se modificado com o apoio das 24 entidades.

— A gente recebe o adiamento dos decretos de forma positiva, por compreender a demanda de setores produtivos fundamentais para o Estado. Já nos posicionamos contra qualquer tipo de aumento de impostos, a nossa bancada ainda vai sentar para conversar sobre os acontecimentos dos últimos dias, mas essa nova proposta, com o apoio das entidades, deve ser recebida de outra forma na Assembleia quando chegar — ressalta Pasin.

Líder da bancada do PT na Assembleia, o deputado Luiz Fernando Mainardi acredita que os parlamentares do seu partido vão manter a posição contrária ao aumento da alíquota do ICMS, mesmo com a nova proposta.

— Ainda não fizemos o debate internamente, a decisão é sempre da bancada, mas eu, como líder, posso dizer que, por enquanto, mantenho a posição contrária ao aumento da alíquota do ICMS assim como foi em dezembro, mas também seguimos abertos ao diálogo, mesmo com o governo, e com os representantes dos diversos segmentos da economia gaúcha — comenta Mainardi.

*ZERO HORA

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