Entra eleição, sai eleição, e os moradores de uma pequena cidade da região das Missões, no Noroeste do Rio Grande do Sul, não convivem com o clima de disputa nos dias que antecedem a escolha do próximo prefeito. Desde a primeira votação após a fundação, em 2000, a cidade de Mato Queimado sempre teve apenas um candidato ao Executivo, escolhido por consenso entre os partidos da cidade, modelo que se repetirá em 2020.
Neste ano, o escolhido para concorrer sozinho foi Joaquim Bourscheidt (MDB), atual vice-prefeito. Ele substituirá Orlando Thomas (PP) e terá como vice outro progressista, Mauro José Hartmann. Oficialmente, a coligação é formada por PP, MDB e PTB, mas tem o apoio informal de PDT e PT, os outros dois partidos com representação na cidade.
No plano de governo de seis páginas entregue à Justiça Eleitoral, Bourscheidt e Hartmann elencaram 60 iniciativas que pretendem adotar nos próximos quatro anos. Na maior parte dos casos, a frase começa com “manter” ou “ampliar”, em referência aos projetos da atual gestão do município, que tem população estimada em 1.629 pessoas e um número quase igual de eleitores: 1.618.
*Zero Hora