Aproximadamente 30 herbívoros já morreram no interior de Salto do Jacuí infectados pela raiva. Para compreender essa situação e informar os produtores sobre como é a prevenção e quais atitudes tomar sobre o caso, nossa reportagem esteve em contato com o Veterinário do Núcleo de Controle de Raiva em Herbívoros, Vilson Hoffmeister Junior, que diz que no último dia 23 de dezembro houve um caso positivo em laboratório, que é o definitivo, em Salto do Jacuí na localidade do Assentamento Oriental. Vilson destaca que o vírus da raiva em cães e gatos está praticamente erradicado no Rio Grande do Sul, não tendo ocorrências nos últimos anos.
O alerta aos criadores já acontece há muito tempo, onde já estava anunciado que haveria o problema da raiva, pois o combate acontece de duas formas: uma com a vacinação e outra com a localização de onde estão os morcegos. A segunda é a grande dificuldade, já que o núcleo não pode verificar toda a extensão de cada propriedade. Ele destaca a importância de que o produtor vacine o seu animal para que haja a prevenção e, caso encontre locais onde o morcego vive, avise o Núcleo de Controle para que sejam tomadas as devidas providências.
A má notícia para o produtor é que a doença só demonstra os sintomas aproximadamente 60 dias após a mordida, sendo esse o período de incubação do vírus, injetado pelo animal. Ele explica o que o produtor deve fazer ao encontrar locais onde o morcego está, para que seja feita a captura.
Finalizando, Vilson Hoffmeister, Veterinário do Núcleo de Controle de Raiva em Herbívoros, salienta os sintomas da doença, e o que o produtor deve fazer ao identificá-la.