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Identificada jazida de ametistas em um garimpo implantado a partir de um morador de Salto do Jacuí em Santana do Livramento

Identificada jazida de ametistas em um garimpo implantado a partir de um morador de Salto do Jacuí em Santana do Livramento
Foto: Serviço Geológico do Brasil / Divulgação
24.05.2021 17h13  /  Postado por: Elion Silva

Há um novo mapa da mina no Rio Grande do Sul: estudo do Serviço Geológico do Brasil concluiu que a província geológica Los Catalanes (Uruguai) avança em terras gaúchas.

A descoberta é que há ametistas sob uma camada de ágatas, pedras de menor valor. Seria quase um pré-sal lilás. Atualmente, em Santana do Livramento, há apenas garimpo de ágata, que só pode ser polida. Como ametista pode ser lapidada, tem mais valor.

Dados parciais, apenas das lavras visitadas pelo Serviço Geológico do Brasil, apontam a produção de 1.689 toneladas de ametista por ano no lado uruguaio. O potencial no lado de cá da fronteira seria equivalente. O Rio Grande do Sul já é o maior produtor mundial de ágatas e ametistas, com jazidas concentradas no norte do Estado.

 O estudo abre uma nova fronteira, literalmente. A pesquisadora responsável é a geóloga gaúcha, Magda Bergmann, que incursionou também pela história e localizou registros de mineração de ametistas na fronteira  ainda em 1905.

Conforme o levantamento documental, a descoberta original foi feita pelo relojoeiro e joalheiro suíço Fritz Rosat, radicado em Livramento. Ao passar férias em uma fazenda, a convite do proprietário encontrou cristais de ametista no local. Pelos relatos da época, depois de alertado sobre a importância da descoberta, o proprietário da estância destinou 12 homens a um trabalho de escavação com picaretas que expôs ametistas enviadas à Suíça.

Com a Segunda Guerra Mundial, o interesse esfriou. Só em 1986, quando o empreendedor Higisto Dall Santos, de Salto do Jacuí, região produtora de ágatas, protocolou requerimento no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para pesquisa. A partir de então, foi implantado um garimpo ativo até 1996. Em 1998, o garimpo foi arrendado para extração de ágatas. Novas áreas de pesquisa foram requeridas, das quais apenas quatro permanecem ativas.

O estudo completo desenvolvimento Serviço Geológico do Brasil  (SGB) pode ser acessado por meio do site https://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/18795

De: Marta Sfredo/GZH
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