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Homem é morto vítima de uma bala perdida cinco anos após um tiro o deixar tetraplégico

Homem é morto vítima de uma bala perdida cinco anos após um tiro o deixar tetraplégico
13.07.2016 14h47  /  Postado por: upside

“A dor que estou sentindo é muito grande.” A frase, dita pela mãe do administrador Vanderson de Jesus Lessa da Silva, resume o sentimento por mais uma vítima de bala perdida no Rio de Janeiro. Segundo Selma Regina,  seu filho, morto por um tiro no ombro durante confronto entre policiais militares e criminosos nesta semana, na Favela Vila Aliança, em Bangu, aguardava ansiosamente pelo início em um novo emprego.
Nova chance foi roubada. 
“Ele ia ser chamado. Já tinha contrato. Ligaram para ele e estava só esperando começar. O sonho dele era comprar um carro adaptado e ter uma condição de vida melhor”, afirmou Selma, amparada por parentes, durante o velório de Lessa da Silva. Foi a segunda vez que a violência cruzou o caminho do caidadão: há cinco anos, quando voltava para casa após fazer uma prova, ele foi surpreendido por criminosos em Senador Camará, onde mora. Mesmo sem reagir, ele levou um tiro que o deixou tetraplégico.
Morte em fogo cruzado. 
Mas sua morte ocorreu durante o fogo cruzado entre policiais e traficantes durante um baile de rua, na Vila Aliança, a comunidade onde Lessa da Silva nasceu. Segundo a corporação,  a operação foi realizada para reprimir bailes irregulares na comunidade e contou com o carro blindado conhecido como “caveirão”. “De diversão para gente não tem nada, só o baile. O que o caveirão vai fazer aquela hora no meio de um monte de gente inocente? O governador e o secretário de Segurança falam que eles não entram mais de madrugada em morro, mas quando é do interesse deles… Eles sabem que iam ferir inocente”, denuncia o primo de Vanderson, Pedro Lessa.
Tragédia. 
De acordo com parentes, o tiroteio assustou os presentes, que tentaram buscar refúgio. Muitos se jogaram no chão. Vanderson estava numa rua próxima ao local do confronto e não conseguiu ser abrigar. Baleado, ele chegou a ser levado para o Hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu. “Ele tinha ido até um canto vazio para limpar o cateter porque, por causa da cadeira, não conseguia urinar direito. Um amigo tentou tirá-lo da cadeira para protegê-lo, mas ele acabou sendo atingido”, contou outro primo da vítima, Alex Lessa. (AG)

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