O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL) foi entrevistado pela Geração, em Sobradinho, nesta quinta-feira, 07. Como já havia afirmado em outras falas, disse que buscou a união da direita para a corrida ao Piratini — seu campo ideológico irá às urnas dividido. Representante do partido de Jair Bolsonaro, que deve ter dois palanques no Estado, Onyx disputa diretamente votos com Luís Carlos Heinze (PP), mas alerta que está “focado” e não “olhando para os lados”.
— Compreendi que era o desejo do senador (Heinze) de fazer a disputa, senador que eu votei, que eu ajudei na eleição de 2018, por quem eu tenho uma amizade gigantesca, sempre tive respeito por ele. Quem vai escolher é o eleitor — ressalta.
O ex-ministro de Bolsonaro fala na entrevista de temas locais, mas também de assuntos abrangentes, como corrupção:
— O presidente sempre disse, e a gente sempre ressalvou, que corrupção pode haver. Só de cargos de comissões eram 125 mil, quando eu entrei na Casa Civil, cortei 25 mil e hoje ainda são 100 mil pessoas que têm cargos de comissão no governo federal, fora todo o resto da estrutura. O ser humano pode cometer erros – disse.