Edital de privatização da CEEE-G é divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul
O governo do Rio Grande do Sul divulgou o edital do leilão da CEEE-G (Companhia Estadual de Energia Elétrica – Geração). As propostas serão entregues em 9 de fevereiro de 2022.
O início da sessão pública do leilão, com a abertura dos envelopes, ocorrerá às 14h do dia 15 de fevereiro na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, segundo informações publicadas no Diário Oficial do Estado.
O valor mínimo das propostas será de R$ 1,25 bilhão. A alienação do controle ocorrerá por meio da oferta de lote único das ações, representando 66,23% do capital social total.
O segmento de geração de energia é o terceiro braço do Grupo CEEE a ser privatizado, após a realização do leilão de venda da CEEE-D (CEEE – Distribuição), no final de março, e da CEEE-T (CEEE – Transmissão), em julho.
A desestatização da companhia foi iniciada em janeiro de 2019, com a elaboração das propostas legislativas necessárias. Em maio do mesmo ano, a Assembleia Legislativa aprovou a retirada da obrigatoriedade de plebiscito para a venda da companhia e, em julho, autorizou a privatização das empresas do Grupo CEEE.
Para a elaboração dos estudos e da modelagem do projeto de privatização, o governo do Estado firmou um contrato com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A execução dos serviços foi feita pela empresa Ernst & Young Global e pelo consórcio Minuano Energia, composto pelas empresas Machado Meyer, Thymos Energia e Banco Genial.
A CEEE-D foi comprada pelo Grupo Equatorial, e a CPFL Energia assumiu do controle da CEEE-T.
A CEEE-G tem cinco usinas hidrelétricas, oito pequenas centrais hidrelétricas e duas centrais geradoras hidrelétricas com potência própria instalada de 909,9 megawatts.
Outros 343,81 megawatts são oriundos de participação em projetos realizados por meio de consórcios ou sociedades de propósito específico, somando potência total de geração de 1.253,71 megawatts, sendo 1.145,97 megawatts instalados no Rio Grande do Sul.
A energia produzida pelas usinas é destinada ao suprimento do Sistema Integrado Nacional, e os clientes são empresas de distribuição e consumidores livres do mercado.