Delegado Josuel Muniz relata situação de jovem esfaqueada em Salto do Jacuí
\\\”Parece que a covardia não tem fim\\\”, diz o Delegado responsável por Salto do Jacuí, Josuel Muniz.
“Parece que a covardia não tem fim”. Essa foi a frase que deu início à entrevista da manhã desta sexta-feira, 27, com o Delegado Josuel Muniz, titular da 1ª DP de Cruz Alta e que responde por Salto do Jacuí. Ele se referiu ao caso em que a jovem M.P.V., 18 anos, foi agredida pelo ex-namorado a golpes de faca. A situação se deu após eles romperem o relacionamento de dois anos e meio, onde aconteceu uma discussão e ele a atacou. O caso teve grande repercussão no município, e o Delegado diz que adota uma linha punitiva mais rigorosa em seu entendimento, pois há quem diga que a prisão é um mal necessário, mas exalta que ela serve para evitar um mal ainda maior, e que em muitos casos não há alternativa senão a reclusão do agressor, sendo então plenamente favorável que agressores como esse vão para a cadeia. Sobre as medidas a serem tomadas nesse caso, ele nos responde.
Questionamos também a respeito do corpo de Alexandre Didoné, que foi encontrado essa semana. Quatro pessoas foram presas pela polícia de Cruz Alta por suspeita de envolvimento no desaparecimento dele, ocorrido em agosto de 2013. Entre os suspeitos, estão a companheira, o amante dela e mais duas pessoas. O homem de 36 anos teve seu desaparecimento informado pela esposa. Na época, a investigação não chegou a nenhuma conclusão, e há pouco o inquérito foi retomado pelo Delegado Josuel Muniz. Ele conta para nossa reportagem que estão sendo finalizadas as investigações.