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Campanha de vacinação contra gripe foi prorrogada devido protesto dos caminhoneiros

Campanha de vacinação contra gripe foi prorrogada devido protesto dos caminhoneiros
30.05.2018 14h24  /  Postado por: Magali Drachler

O Ministério da Saúde anunciou nessa terça-feira, 29, a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, que se estende até o dia 15 de junho. A decisão foi motivada pelos efeitos da paralisação dos caminhoneiros no atendimento em saúde.

A campanha imunizou 35,6 milhões de pessoas, o que equivale a 66% do público-alvo, segundo levantamento do Ministério. Para atingir a meta de imunizar 54,4 milhões de pessoas, o governo espera, com a prorrogação da campanha, vacinar os 18,8 milhões de brasileiros que ainda não receberam a dose da vacina.

No recorte por estados, os que mais se aproximaram da meta estabelecida foram Goiás (99,8%), seguido do Amapá (91%), Ceará (84%), Distrito Federal (78,5%) e Espírito Santo (77,4%). Por outro lado, os estados com menor cobertura da vacina são Roraima (32,5%), Rio de Janeiro (47,6%), Rondônia (51,3%), Amazonas (51,9%) e Acre (52%).

O público-alvo da campanha inclui pessoas a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres em até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Caso haja disponibilidade de vacinas, os municípios podem ampliar o público para crianças de 5 a 9 anos e adultos com idades entre 50 e 59 anos. O Ministério destaca, no entanto, a importância de o público-alvo prioritário que ainda não se imunizou procurarem os postos de saúde. Cerca de 60 milhões de doses de vacina já foram distribuídas aos estados.

Até o momento, o público com maior cobertura são as puérperas (78%), seguido por idosos (75%), professores (73%), trabalhadores da saúde (71,6%), indígenas (63,6%) e gestantes (55%). Já entre as crianças com idades entre 6 meses e 5 anos, o índice de vacinação está em pouco menos da metade (49,7%).

 

Fonte: Agência Brasil

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