BR-386 tem média de uma câmera a cada 1,2 km
Câmeras na 386 começaram a operar na terça-feira,15. Por enquanto, uso das imagens será destinado para atendimentos dos condutores, em casos de panes mecânicas e acidentes
As câmeras de monitoramento do fluxo começaram a operar na BR-386. No trecho concedido à CCR Viasul são 213 unidades. Representa um aparelho a cada 1,2 quilômetro. A instalação estava prevista em contrato como um dos compromissos firmados com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o terceiro ano de atuação da empresa.
As imagens são transmitidas para o Centro de Controle Operacional (CCO) da empresa, localizado em Maquiné, na Freeway. Conforme a concessionária, serão usadas para dar mais agilidade de atendimento aos motoristas, além de proporcionar acesso em tempo real para monitoramento do tráfego e informar socorristas em caso de acidentes.
De acordo com o gerente de atendimento da CCR, Diogo Stiebler, as câmeras garantem monitoramento integral da rodovia durante 24 horas por dia. Como benefício, destaca a melhoria no tempo de resposta em caso de alguma ocorrência, tanto de pane mecânica, quanto de alguma colisão.
Todos os equipamentos possuem um sistema de Detecção Automática de Incidentes (DAI). Essa tecnologia emite alertas quando acontecer algo fora do normal, como um carro em zigue-zague, uma redução brusca de velocidade ou alguém que pare no acostamento de forma repentina.
Quanto à fiscalização, a concessionária não pode autuar motoristas. Em caso de descumprimento das leis de trânsito, ou acompanhamento de suspeitos, as imagens podem ser solicitadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além das 213 câmeras na BR, outras três rodovias federais do RS passaram a contar com o monitoramento. As Brs 101, 448 e a Freeway. Ao todo, são mais de 300 equipamentos interligados com a central. O investimento superou os R$ 15 milhões.
A concessionária venceu o leilão para assumir rodovias federais em novembro de 2018. O pacote tem as BRs 386, 101, 290 e 448. Pelo contrato, parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a empresa terá de investir mais de R$ 7,8 bilhões durante os 30 anos de concessões.
*A Hora