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Após descoberta de escuta, prefeito de Pinhal Grande vai fazer varredura em salas

Após descoberta de escuta, prefeito de Pinhal Grande vai fazer varredura em salas
29.06.2017 10h36  /  Postado por: upside

       O prefeito de Pinhal Grande, Luiz Antonio Burin (PSD), vai contratar um especialista para fazer uma varredura em todos os gabinetes e salas da prefeitura. As informações são do Diário de Santa Maria.
A decisão foi anunciada nesta quarta-feira depois que foi descoberto um suposto esquema de escuta ilegal no gabinete do prefeito, durante uma reforma, na segunda-feira. A Polícia Civil já investiga o caso.
– O pessoal está muito assustado e queremos todos ficar mais tranquilos – disse Burin, que não descarta que os equipamentos – uma câmera de vídeo e um microfone – possam ter sido instalados há mais tempo, inclusive em outra administração.
De qualquer forma, o chefe do Executivo considera a instalação como um ato de desrespeito “que não atinge somente o prefeito, mas todos os munícipes, já que as pessoas poderiam ter sido gravadas durante o encaminhamento de alguma reivindicação”.
A varredura, segundo ele, deverá ocorrer na próxima semana com acompanhamento de técnicos da prefeitura.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil de Pinhal Grande já começou a investigar o suposto ponto de escuta ilegal. O material, que estava escondido em tomadas na parede em frente à mesa do prefeito, já foi recolhido por policiais.
O delegado José dos Santos Araújo, que responde como substituto pela Delegacia de Pinhal Grande, disse na quarta-feira que os equipamentos foram recolhidos na terça-feira e serão encaminhados ao Instituto Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre.
Segundo ele, há indícios de que a instalação seria antiga e nem estaria funcionando.
– Como há equipamentos antigos e fios cortados, deduz-se que possam ter sido instalados até em administrações anteriores e talvez nem estivessem em funcionamento – disse Araújo, que já ouviu seis pessoas, entre servidores atuais, ex-funcionários e aposentados.
O delegado tem 30 dias para concluir o inquérito, no entanto disse que o cumprimento do prazo depende do laudo do IGP, que está sobrecarregado.

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