As testemunhas de acusação e defesa do acusado de matar o padre Eduardo Pegoraro, em Tapera, foram interrogadas nesta segunda-feira (17/8), às 14h, no Salão do Júri da Comarca. Na ocasião, a Juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna, titular da Vara Judicial, presidiu a primeira audiência do processo, onde foram ouvidas 15 testemunhas. O réu Jairo Paulinho Kolling compareceu a casa , acompanhado de seus advogados. A audiência de instrução e o interrogatório aconteceu no Salão do Júri da Comarca de Tapera. Foram reservados 10 assentos para os Jornalistas que se depuseram, acompanhar os trabalhos. Os demais lugares foram, disponibilizados aos familiares, estudantes de direito, advogados e população em geral. Uma manifestação pacífica aconteceu em frente ao fórum. Ao final da audiência a juíza concedeu entrevista coletiva a imprensa presente.
Ainda na noite de segunda-feira, 17 de agosto, a juíza da Comarca, Marilene Parizotto Campagna, solicitou a prisão de Jairo e o mesmo já foi encaminhado ao presídio de Espumoso.
O acusado responde pelos crimes de homicídio doloso e tentativa de homicídio, ocorridos no dia 22/5/15, às 9h30min, no Município de Tapera. De acordo com a Acusação, naquela manhã, Jairo invadiu a Casa Canônica, localizada ao lado da igreja, atirou contra o Padre Pegoraro e depois contra a própria mulher, Patrícia Kolling, que também estava no local. O religioso morreu e a ela sobreviveu. Logo depois do crime, Jairo tentou se suicidar, com um tiro no rosto.