Apenas uma escola do Rio Grande do Sul aparece entre as 100 unidades de ensino mais bem colocadas no país de acordo com as médias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) divulgadas na terça-feira (4). O estado ocupa a sexta posição nacional, mas o desempenho ficou um pouco abaixo da média nacional.Na comparação com outros estados, o Rio Grande do Sul teve a sexta melhor média, quando considerada a avaliação de linguagens, matemática, ciências biológicas, humanas e a redação.
A nota subiu em relação ao ano anterior, passou de 518,66, em 2014, para os atuais 525,13 pontos em 2015. Entretanto a posição gaúcha segue a mesma do ano passado. O Rio Grande do Sul ficou um pouco abaixo da média nacional de 525,27, sendo que em 2011 chegou a liderar a lista. Foram avaliados 55 mil alunos de 1.078 escolas do Rio Grande do Sul.O colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria é a única escola gaúcha, considerando instituições públicas e privadas, que aparece entre as primeiras no ranking, ao ocupar a 33° posição.
“Nós temos uma facilidade em termos de qualificação dos docentes, que têm acesso a cursos de qualificação e capacitação, e isso reflete na qualidade do ensino, então a nossa localização facilita muito tudo isso”, afirma o diretor do colégio Valmir Aita.
A segunda escola gaúcha pública mais bem colocada no ranking é o Colégio Estadual Tiradentes, da Brigada Militar, que aparece na 144ª posição de acordo com a média obtida no Enem. Em ambas as escolas, é preciso passar por um processo de seleção para ingressar. Em terceiro lugar aparece o Colégio Leonardo Da Vinci, Unidade Alfa, em Porto Alegre, que é particular.O ranking considera a média dos alunos nas provas objetivas e na redação. Na avaliação do Ministério da Educação, é preciso olhar para as notas sem esquecer do nível socioeconômico dos alunos, do tamanho da escola, da formação dos professores e da permanência na mesma instituição.”Só se você referenciar os resultados nos contextos onde eles ocorreram, o simples ranking fala muito pouco acerca das escolas. Agora, há uma expectativa da sociedade em receber um diagnóstico da escola, e não é o Enem que faz essa avaliação”, afirma a presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini.