Além de Salto do Jacuí, há possibilidade de novas eleições em Arvorezinha e Barros Cassal
Em dez cidades do Rio Grande do Sul os candidatos a prefeito mais votados nas eleições municipais de domingo (2) não tiveram os votos validados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque as candidaturas não foram aprovadas pela Justiça Eleitoral em virtude de problemas como suspensão dos direitos políticos, improbidade administrativa, condenação criminal, entre outros. Cabe recurso.Por conta disso, segundo o TSE, até que os processos sejam totalmente julgados, não são computados os votos para a legenda, nem para os candidatos. As informações, entretanto, ficam armazenadas até a conclusão do julgamento, que deve acontecer até o dia 19 de dezembro, data da diplomação dos eleitos. As informações são do G1.
Caso os recursos apresentados pelos candidatos não sejam aceitos, é realizada uma nova eleição na cidade. No Rio Grande do Sul, essa situação pode acontecer em Ibiraiaras, Parobé, Gravataí, São Vendelino, Arvorezinha, Paraí, Butiá, Barros Cassal, Salto do Jacuí e São Vicente do Sul.Novas eleições podem ocorrer por conta da regra prevista no artigo 224 do Código Eleitoral, que foi alterado com a reforma de 2015, por meio da lei 13.165, que prevê um novo pleito, independente do número de votos anulados e após o trânsito em julgado, ou seja, quando termina a possibilidade de recursos.
Os candidatos mais votados, cujo registro ainda depende de definição no judiciário, são:
ArvorezinhaCandidato: Sérgio Reginatto (PDT)Motivo: Condenação criminalSituação da Candidatura: Indeferida com recurso
Barros CassalCandidato: Jovelino Francisco Zago (PMDB)Motivo: Inelegibilidade previstaSituação da Candidatura: Indeferida com recurso
Salto do JacuíCandidato: LindomarElias (PDT)Motivo: Inelegibilidade previstaSituação da Candidatura: Indeferida com recurso
