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Acusados de matar médico santa-cruzense devem enfrentar júri popular

Acusados de matar médico santa-cruzense devem enfrentar júri popular
O médico foi encontrado morto, com as mãos e os pés amarrados, em uma residência em Dourados. Foto Divulgação/ Portal Arauto
29.08.2023 13h51  /  Postado por: Redação

Os indivíduos presos, acusados de torturar e assassinar o médico santa-cruzense Gabriel Rossi, de 29 anos, devem enfrentar um julgamento pelo Tribunal do Júri. A decisão de que os três homens e uma mulher responderão pelos crimes de homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado foi tomada após o juiz Ricardo da Mata Reis receber e aceitar a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS).

 

Na ação penal, a 14ª Promotoria de Justiça da comarca de Dourados sustentou que o crime foi cometido mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi atraído até o local, onde foi rendido, imobilizado e posteriormente assassinado. O Ministério Público alegou ainda que os acusados Guilherme Augusto Santana, Keven Rangel Barbosa e Gustavo Kenedi Teixeira atuaram a mando de Bruna Nathália de Paiva, que teria encomendado a morte de Rossi.

 

O médico foi encontrado morto, com as mãos e os pés amarrados, em uma residência em Dourados. Bruna teria encomendado a morte de Rossi após ele ameaçar revelar um esquema de atividades ilegais para as autoridades. O santa-cruzense, envolvido nessas ações, que incluíam estelionato, teria cobrado uma dívida de aproximadamente R$ 500 mil da mulher. Com medo de ser delatada, ela teria contratado três homens, pagando a cada um cerca de R$ 50 mil para executar o homicídio de Rossi.

 

A Polícia Civil esclareceu que a dívida da mandante estava relacionada a atividades fraudulentas com cartões. Uma análise nos registros do celular de Rossi chamou a atenção das autoridades, uma vez que o aparelho foi utilizado em Minas Gerais, mesmo após o médico já estar desaparecido e morto. A investigação também revelou que a mulher coordenou a ação criminosa de longe, sem se deslocar até o local do assassinato. Além disso, após o crime, o grupo deixou o Mato Grosso do Sul de avião e a mulher iniciou uma estratégia para extrair dinheiro de amigos e familiares de Rossi.

 

  • Portal Arauto
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