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Ação combate grupos de Whatsapp que avisam locais de barreiras da PM

Ação combate grupos de Whatsapp que avisam locais de barreiras da PM
28.12.2016 15h21  /  Postado por: upside

      O Ministério Público e a Brigada Militar deflagraram, na manhã desta terça-feira (27), uma operação conjunta para combater grupos de pessoas que avisavam, por meio do aplicativo de mensagens instantâneas para celulares Whatsapp, locais de barreira policiais e patrulhamento em Panambi, no Noroeste do Rio Grande do Sul.Com autorização da Justiça, foram interceptados os telefones das pessoas responsáveis pelos grupos. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas casas dos administradores nesta terça. Oito telefones celulares, que foram apreendidos, serão periciados.A polícia acredita que as informações ajudaram criminosos a traçarem rotas de fuga após cometerem crimes na cidade. Conforme a Brigada Militar, a investigação iniciou em abril, quando foram realizados assaltos a postos de combustíveis e a supermercados.”Sempre que éramos chamados, tentávamos fazer cercos e raramente conseguíamos interceptar. Algo atípico. Então, surgiram indícios de que eles se utilizavam de informações privilegiadas para fugirem”, relata ao G1 o capitão da Brigada Militar de Panambi, Augusto Albuquerque Moura.GruposDe acordo com o capitão Moura, foram identificados dois grupos de Whatsapp. Cada um possuía cerca de 200 membros. Os nomes chamaram a atenção dos investigadores.
Os nomes dos grupos nos deixaram atônitos. Um deles era intitulado ‘Estado Islâmico’ e outro ‘Todos contra os porcos’, um nome pejorativo alusivo aos policiais militar”, conta Moura. Conforme a polícia, os grupos alertavam o posicionamento de patrulhas policiais e de blitze de trânsito.”Havia diálogos onde integrantes perguntavam se podiam passar por tal via e outros respondiam ‘está limpo’ ou sugeriam outra rota. Eram vários olhos da comunidade. Ao compartilhar as informações, as pessoas auxiliavam criminosos que tinham intenções de cometer crimes”, afirma o capitão da Brigada Militar.Caso comprovada a exposição de informações sobre as barreiras policiais, os administradores dos grupos serão denunciados pelo Ministério Público por atentado contra a segurança pública, crime que prevê pena de um a cinco anos de prisão, além de multa.
G1/RS

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