A PEDIDO DO MP, FISCAL AMBIENTAL É AFASTADO DO CARGO POR SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO E OUTROS CRIMES

Em ação cautelar ajuizada pelo Ministério Público de Salto do Jacuí, a Justiça determinou nesta segunda-feira, 22, o afastamento temporário do fiscal ambiental de Jacuizinho das suas funções. O fiscal também está proibido de adentrar em qualquer repartição da Prefeitura de Jacuizinho e de manter contato com as vítimas e testemunhas do processo.
O servidor é investigado por supostamente praticar, no exercício do seu cargo, os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica, prevaricação e tráfico de influência, além de possíveis atos de improbidade administrativa.
A ação cautelar, assinada pelo Promotor de Justiça Heráclito Mota Barreto Neto, destaca que investigações realizadas pelo Ministério Público revelaram provas consistentes de que o fiscal, fazendo uso do seu cargo, vinha praticando esses crimes possivelmente desde o ano de 2015. Além disso, diligências recentes mostraram que o investigado estava intimidando e chantageando testemunhas, com a intenção de encobrir provas e prejudicar as apurações.
“As medidas de afastamento determinadas pela Justiça têm o importante efeito de fazer cessar, imediatamente, os graves ilícitos imputados ao servidor, bem como de proteger a integridade das vítimas e testemunhas, que vinham sendo coagidas. Da mesma forma, a proibição de adentrar nas dependências da Prefeitura de Jacuizinho visa a evitar que documentos e outras provas sejam destruídos ou ocultados”, afirmou o Promotor.
As medidas impostas pela Justiça não têm prazo determinado e seu descumprimento pelo investigado pode fundamentar eventual pedido de prisão preventiva.
*Informações repassadas pelo Ministério Publico de Salto do Jacuí.