Princípio de incêndio é apagado por família em Salto do Jacuí
O Clube Pró-Segurança Pública de Salto do Jacuí, juntamente com a população e o comércio, conseguiu adquirir há alguns anos um Caminhão de Bombeiros para o município. O veículo foi utilizado em prol da comunidade por muito tempo pelos funcionários do Binho, empresa de materiais de construção da cidade. Os homens trabalharam incansavelmente nas necessidades quando solicitados, porém, esse momento acabou. Desde que surgiu uma nova lei, proibindo a utilização de veículos como esse sem os devidos cursos e preparações, a unidade tem ficado guardada no pátio da Brigada Militar, deixada de lado, por não possuir pessoas aptas para direção e apagar sinistros. Em casos de incêndio, os Bombeiros da CEEE fazem esse trabalho, garantindo maior segurança da população, mas vale lembrar que é algo voluntário, não sendo obrigação da companhia garantir esse atendimento. Durante a tarde do último domingo, 22, foi registrado um princípio de incêndio em um matagal no Passo Real. Keno Baptista e sua família relataram para nossa reportagem que após ligar para colegas da CEEE, e estes não podendo atender ao sinistro, acabaram pedindo ajuda para pessoas que estavam também no local, já que é de uso comunitário. Ao perceber que não teriam ajuda, acabaram pegando galhos com folhas verdes daquelas árvores e realizaram o procedimento até conseguir extinguir o fogo. Felizmente esta família teve a coragem de, com esforço, não permitir que o sinistro se alastrasse. Infelizmente, não tiveram ajuda de pessoas que passaram pelo local. O desabafo foi contado em redes sociais e também no Repórter Geração, edição de segunda-feira, 23 de novembro. Fica o questionamento às autoridades municipais: Até quando teremos um caminhão de bombeiros sem possibilidade de uso e pessoas capacitadas para manuseá-lo?