18ªMarcha em Defesa dos Municípios inicia em Brasília
Até esta quinta-feira, 28 de maio, a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, mobilização democrática, realizada anualmente desde 1998, e que tornou-se o maior evento político do Brasil, que tem a presença de diversos participantes entre prefeitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais, ministros e presidentes da República, discutirá questões que influenciam o dia-a-dia dos Municípios, oportunizando também a apresentação das reivindicações do movimento municipalista. O tema da marcha este ano que ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil é “Pacto Federativo, esperança de vida dos municípios. Mais de 7 mil políticos são esperados. A reportagem da Rede Líder de Rádios pelo 10º ano seguido está acompanhando a marcha e conversa com alguns prefeitos, vices e vereadores da região. De Campos Borges, o representante será o vice-prefeito, Genuir Provensi (PT) que destaca os pleitos que o município estará reivindicando.
O vereador de Ibirubá, Tuta Rebelatto (PMDB( disse que a marcha é a oportunidade de conhecer e discutir de forma ordeira os problemas de todo o Brasil.
A vereadora de Coronel Freitas, Santa Catarina, Isaura Provin (PDT) deu seu depoimento durante a marcha dos municípios.
O prefeito de Espumoso, Derly Helder (PP), pontou que é grande a preocupação dos gestores de todo o país com os cortes no orçamento anunciados na última semana pelo Governo Federal e o que isso significará para os municípios.
Na opinião do presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz (PMDB), disse que o principal recurso que pode gerar receita aos municípios são os royalties do pré-sal, os quais serão instrumento de pressão para que sejam destinadas às 5.567 unidades da federação.
O prefeito de Soledade, Paulo Cattâneo (PMDB), revelou as reivindicações que irá levar em termos de solicitações de verbas.
De 2008 a 2014,segundo a CNM os Municípios deixaram de receber no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) R$ 121,4 bilhões, o que soma R$ 17,3 bilhões por ano. Segundo os dados iniciais apontados pela confederação, a média de atrasos de prefeituras com os fornecedores é de três a seis meses. O presidente da confederação nacional dos municípios, Paulo Zilkóski, fala da expectativa das discussões da marcha.