Após o caso ocorrido na última sexta-feira, 6 de fevereiro de 2016, onde o Proprietário da Lotérica Noal, Rui Noal, foi alvo de sequestro relâmpago, solto em seguida no município de Santa Cruz do Sul, nossa reportagem conversou com o Delegado Josuel dos Reis Muniz, responsável pelo município de Salto do Jacuí, que destacou a importância de empresários e pessoas que lidem com comércio de sempre andarem em segurança. Ele ressalta que no interior, casos como esse não são comuns, mas com a crise econômica, política e de valores morais, há riscos de delitos como esse continuarem a crescer, mesmo em cidades pequenas. “Todo o cuidado é pouco”, segundo Josuel, as Câmeras de Vigilância acabam inibindo ações do tipo, tanto quando a Segurança Armada em frente a estabelecimentos, agindo como um reforço no cuidado.
Finalizando, o Delegado Josuel dos Reis Muniz explica a importância de câmeras de videomonitoramento como alternativa de seguro para a cidade.
Entenda o caso:
Por volta das 6:30 da manhã de sexta-feira, 6 de fevereiro, populares entraram em contato com a Brigada Militar de Salto do Jacuí para avisar sobre um bilhete no chão da Lotérica Noal, localizada na Avenida Pio XII, Centro do município. Ao chegar até o estabelecimento, a guarnição encontrou as grades abertas até a metade e a porta de vidro chaveada. Nas filmagens das câmeras de monitoramento, Rui Noal, proprietário da Lotérica, entra e vai até o cofre, retirando alguns malotes em seguida. Antes de sair, ele pega uma folha de papel e escreve \\\\\\\\Não polícia, não, não, não\\\\\\\” em letras maiúsculas e coloca no chão dentro do lugar, voltando ao veículo.
Ainda na manhã de sexta-feira, foi encontrado Rui Noal, proprietário da Lotérica Noal de Salto do Jacui. Segundo o filho, Junior Noal, ele estava na cidade de Santa Cruz do Sul. Houve um sequestro relâmpago no momento em que ele chegava até a lotérica para trabalhar. Foi roubada a carteira, dinheiro e também tudo o que ele tinha no carro. Noal foi feito refém e após liberado se deslocou para Salto do Jacuí. Ele passa bem.
Todo o cuidado é pouco, diz Delegado sobre onda de crimes
